sábado, 29 de março de 2014

Língua Afiada: o clube traz ou trás?




Você sabe o que são palavras homófonas? Não? Normal, muita gente não sabe, e, pior, quem deveria saber também confunde. Tem sido comum surgirem em jornais, folders, cartazes e até em outdoors várias destas palavras com sentido incorreto.
Dizer que tal clube “trás” um diferencial ou que a decisão do juiz “trás” tranquilidade, enfim, para um redator é bastante constrangedor. O correto é traz, de trazer.
Trás e traz estão corretas, mas elas têm significados diferentes. Da mesma forma para quem escreve, por exemplo, que a vítima estava no banco de “traz”. O certo é de trás, de lugar.
A palavra trás é um advérbio de lugar, indicando uma situação posterior, ou seja, atrás, após. Traz é a forma conjugada do verbo trazer na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo ou na 2ª pessoa do singular do imperativo. Quem traz leva para perto de quem fala.
O uso da palavra trás exige preposição de ou para. Por exemplo:

·                           Os alunos desinteressados preferem sentar nas carteiras de trás.
·                          Ele se foi sem olhar para trás.




Já vi escrito em ônibus coletivo que os “acentos” da frente são destinados a idosos. É o mesmo caso de outras palavras com o mesmo som, mas escritas de forma diferente e com significados distintos. Assento serve para sentar-se e acento é o sinal gráfico que demarca a palavra. O mesmo ocorrendo com concerto, que com c é uma sessão musical e conserto com s é reparo. Exemplos: O concerto de Fernando Calixto atraiu grande público. A geladeira precisa de conserto.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Martina Marana faz shows em Uberaba




A Fundação Cultural de Uberaba traz a cantora Martina Marana, de Campinas (SP), à cidade, para se apresentar no Domingo na Concha, dia 30, a partir das 11h.

O guitarrista Zé Emílio  acrescenta que a cantora também se apresentará neste sábado, 29, na Feijoada da Esquina do Didi, na rua Padre Zeferino com avenida Almirante Barroso. 





Ele conta que Martina é, ainda, a convidada para se apresentar na Segunda Jazz, na Choperia Archimedes, em um tributo à Billie Holiday, inclusive o mesmo show que será realizado no Vinil, em Uberlândia.




Pós-graduada em Música Popular pela Unicamp, Martina é professora de musicalização infantil, canto popular e regente de corais infanto-juvenis. Já gravou dois CDs de música infantil, trabalhando como arranjadora, violonista, cantora e percussionista. Confira a performance dela: https://www.youtube.com/user/tinamarana. Eu adorei!



Sobre o Tributo a Billie Holiday
Para lembrar Billie Holiday (1915/1959), que “cantava como se estivesse falando, preguiçosamente e com toda liberdade”, o Martina Marana Quinteto se apresenta no show Nice work, Billie!, “É um tributo por reconhecer a importância desta cantora para o mundo. Ela desenvolveu uma maneira peculiar de cantar: ao mesmo tempo em que não há uma técnica vocal precisa, esbanjava independência e musicalidade em suas interpretações”, afirma Martina Marana.
Formado em 2009 com o intuito de resgatar e divulgar a canção do standard jazz norte-americano, o grupo realizou o primeiro tributo a Billie Holiday em 2011 e desde então a cantora Martina Marana tem sido reconhecida como a principal intérprete de canções de jazz na cidade de Campinas e região.
O nome do show vem de uma interpretação de Billie Holiday da música Nice work if you can get it, de Gershwin, (versão de 1955). “Esta gravação sintetiza a liberdade e a independência ao cantar. É como se ela flutuasse sobre a rítmica, sem perder a pulsação. É sua voz rouca e a melodia alterada, com portamentos que deslizam sobre as notas”, aponta.
Martina destaca, ainda, outro fator marcante na carreira de Billie Holiday. “Sua personalidade, criada sob uma vida desregrada e sem limites – não teve pais presentes durante a infância, não tinha um lar fixo, não teve muito estudo – levou à música toda sua história de vida. Em cada canção pode-se notar um pouco de sua trajetória de vida, de seus sentimentos. A maneira como viveu é a maneira como cantou. E isso fez dela uma cantora autêntica, cativando o público norte-americano e tornando-se uma estrela respeitada e admirada desde meados da década de 30 até os dias de hoje”.
Martina Marana é formada em canto popular pelo Conservatório de Tatuí e pós-graduada em Música Popular pela Unicamp, em duas disciplinas sobre trilhas sonoras. É professora de canto e de musicalização infantil. É intérprete de jazz, samba e MPB, estudou improvisação com André Marques e arranjo com Claudio Leal Ferreira. Atualmente explora a técnica vocal Alexander, em aulas de canto popular com Izabel Padovani.

Ficha Técnica:

Martina Marana (voz)
Zé Emílio (guitarra)
Ricardo Moraes - (baixo)
Marcelo Moraes - (bateria)

Locais em que o show já foi apresentado:

SESC Santo André – Santo André, SP (31/10/2013)
SESI Mogi das Cruzes – Mogi das Cruzes, SP (25/09/2013)
SESI Catumbi – São Paulo, SP (20/09/2013)
SESI Amoreiras – Campinas, SP (02/08/2013)
Jajá Bistrô – Lavras, MG (01 e 02/03/2013)
Iff! Bar – Campinas, SP (2012)
XII Festival de Inverno de Amparo – Amparo, SP (28/07/2012)
Câmara Municipal de Louveira – Louveira, SP. (08/03/2012)
Almanaque Café – Campinas, SP. (23/11/2011)

terça-feira, 25 de março de 2014

IBDFAM convida para Prosa em Família





Estrelado por Michael Douglas e Kathleen Turner, o filme “A Guerra dos Roses”, dirigido por Danny DeVito (foto), que mostra o casal em pé de guerra durante o processo de separação, será exibido nesta terça-feira, 25, às 19h30.
É o projeto Prosa em Família, no Le Bistrot (anexo ao Teatro Sesiminas), em uma realização do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM-Núcleo Uberaba). Mais informações: (34) 9192-6700.